terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Senso comun.

Eu nem sei direito pra que serve um blog,

Será mais útil para famosos? Ou será pra normais como eu, desabafar e falar besteiras? Ou ainda, como puro informativo?

Na verdade a concepção e o discernimento, estão no que tu entendes, tu que lê,

e não eu, que escrevo. Resumindo, entenda-o como quiser.

Afinal, somos “o contraste” em pessoas (isso não foi um desvio de português). Não tenta colocar o que tu, dogmaticamente, diz ser “bom” na cabeça daqueles, que pra ti, têm algo de “ruim”; podes até aumentar o grau cultural do individuo (olha que horror, como se cultura fosse boa ou ruim), como queiras, mas e o grau de alienação? Deixa-a aprender só, isso já basta. E além do mais, vais ser sumariamente ignorado, porque ninguém admite que sua concepção, ou gosto, é bom ou ruim.

Tudo muda, tudo é efêmero; quem sabe tu que és vegetariano, não desencadeia uma enorme vontade de comer um churrasco apetitosérrimo. As atitudes, os gostos, as vontades, as necessidades mudam, bastas experimentar uma realidade diferente da que tu vives, isso é ,literalmente, SER HUMANO, que é definido por inconstância.

Amigos iguais, já pensou como seria enfadonho?

Não sou contra gosto, ou escolhas, só não concordo com o comum (claro que em casos radicais, pensemos). Só isso.

Fica essa música, que é super interessante do Engenheiros. Sim,sim, deles eu gosto.

Engenheiros do Hawaii - Outras Frequências


seria mais fácil fazer como todo mundo faz

o caminho mais curto, produto que rende mais

seria mais fácil fazer como todo mundo faz

um tiro certeiro, modelo que vende mais


mas nós dançamos no silêncio

choramos no carnaval

não vemos graça nas gracinhas da tv

morremos de rir no horário eleitoral

seria mais fácil fazer como todo mundo faz

sem sair do sofá, deixar a ferrari pra trás

seria mais fácil, como todo mundo faz

o milésimo gol sentado na mesa de um bar

mas nós vibramos em outra freqüência

sabemos que não é bem assim

se fosse fácil achar o caminho das pedras

tantas pedras no caminho não seria ruim.

Adriana

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