quinta-feira, 29 de abril de 2010

Perdão.


Eu peço desculpa a todos que decepcionei.
Eu peço desculpa pelos monstros que foram criados.
Eu peço desculpa por não ter sempre a capacidade de lutar... e vencer!
Eu peço desculpa pelos maus conselhos.
Eu peço desculpa por não ter aprendido.
Eu peço desculpa a vocês que foram humilhados ou desrespeitados pelos outros.
Eu peço desculpa pelos gritos que não foram ouvidos; e se ouvidos, não atendidos.
Eu peço desculpa por não sonhar o suficiente.
Eu peço desculpa por me sentir insegura, quase sempre, perante inofensivos.
Eu peço desculpa a todos que pensaram que seria fantástico e fascinante estarem comigo, a todo momento.
Eu peço desculpa a você que foi subestimado.
Eu peço desculpa por não ser inteligente, mesmo que de vez em quando haja como uma.
Eu peço desculpa, porque em mim nem tudo são sonhos.
Eu peço desculpa pela minha consciência, quase sempre, crítica.
Eu peço desculpa pelo meu jeito.
Eu peço desculpa pela minha personalidade.
Eu peço desculpa pela minha opinião.
Eu peço desculpa a todos vocês, que mesmo sendo passíveis de dúvida, têm as respostas que eu canso de procurar.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Sem aqueeeele PADRÃO.


Somos exibicionistas, somos vulgares, somos o contrário.
Nós vivemos o que sentimos; caimos, e levantamos. Nós fingimos, e também deciframos. Nós estamos aqui, ali e além de vocês. Nós lutamos contra o terror construindo sorrisos. Nós proporcionamos orgulho! E também decepção!
Porque no mundo há aqueles que não nos acompanham, nos medem, e pensam que nos sustentam com seus julgamentos, quando na verdade nós os sustentamos por dar o motivo de seu tempo.
Finge quem quer fingir. Não ver quem não quer. Não se indigna quem é frio. Não ama quem é otário!
Somos a obra prima feita de sensibilidade e loucura, sem nenhuma moldura e com riscos que transcendem. Somo felizes como somos. Pensamos igual, pensamos o contrário, pensamos até o errado! E admitimos.
Brincamos com quem sabe brincar, vivemos perto daqueles que sabem viver e tornam isso uma dávida do dia-a-dia.
Somos grosseiros quando atingidos e não entendemos quem não quer nos entender. Desculpem-nos por não falarmos sempre de amores, flores e sabores.
É que nem sempre a gente enxerga o que você vê. Por vezes pétala... por vezes espinho... por vezes doce.. outras, azedo.
Nos gostamos de fazer entender.. e até de fazer deduzir, com aquele senso inspirador.
Desculpem-nos, outra vez, por sermos desse jeito, (ou não) sem um padrão. Pelas palavras que aqui não foram ditas, pela idéia em demasia iludida, pela emoção que aqui não foi contida...