sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Pessoas quando são grandes...


(...) cansam.
As pessoas grandes não nos entendem, não porque elas não querem,elas não conseguem, de fato.

Pessoas grandes são esquisitas. Nos julgam loucos se rirmos a sós, se cantamos a sós, ou dançamos a sós. Eu não as prefiro. São chatas, sérias e enfadonhas. Os grandes só pensam em resultados, apreciam a exatidão, daí advém certa mania por números.
Deus me livre de ser uma pessoa grande!
Afinal, eu quero que o meu sorriso valha mais que minha profissão. E que meu coração valha mais do que a minha conta no banco.
As pessoas grandes não sabem o valor de uma amizade, aliás, sabem, quando os mesmos dizem quanto custam. Como podem não gostar de brincar?? Como? Absurdo! Como não têm lápis de cores, desenhos, bicicletas...?
Fazem de um objetivo um sonho, talvez não pensem após o objetivo ser alcançado. De que viverão? É preciso fazer do futuro o sonho, viver dia após dia.
Mas para as pessoas grandes não passa de "rotina", não mudam.Elas têm pressa de tudo, de tudo mesmo.
Definitivamente, eu não vou ser uma pessoa grande.
Continuarei a brincar com minha irmã de batalha naval; com meu primo, de pega-pega,
e brincar só no meu quarto, de ler , desenhar e escrever.... isso é magia.
Mas como as pessoas grandes não o fazem? Eu não as entendo, e nem necessito. Não me curvarei à pressa. Aliás, depende...
Com licença, irei brincar agora.

(inspirado no livro "o pequeno principe", lido nem sei quantas vezes por mim)

sábado, 22 de agosto de 2009

Nem tão óbvio assim.


O que posso dizer lhe?

Que ignorância existe?

Que não temos tempo para nada?

Que amor não acontece da noite para o dia?

Que nada dura para sempre?

Que existem falsos, hipócritas e dissimulados?

Que todos, um dia, irão se contradizer?

Que todos somos embaraçados?

Que, no geral, nem ligamos?

Que o meio pouco importa se chegarmos ao fim?

Que paixão é passageira? E alguém, algum dia não a sentirá mais em você?

Que ferir e magoar os outros é da nossa natureza?

Que “beleza” acaba?

E que “belo” é ser magra, com ossos salientes e baby liss no cabelo?

Que o “belo” é relativo?

Que por mais que você tente, alguma vez irá se machucar?

Interrogar-te, pra onde queres ir? E de onde estás vindo?

Que não existem limites e regras para impores a ti mesmo?

Que ninguém, no fundo quer se matar? Que não passa de incompreensão?

Que natureza revitaliza?

Que humildade e sensatez são essenciais?

Que homem é oposto de mulher? Será?

Que buscas felicidade, acima de tudo?

Bem, perguntas essas que faço até a mim mesma. Não te garanto respostas, nem obviedade.


sábado, 8 de agosto de 2009

Não encontro

Gostaria de encontrar alguém
que evite se
contradizer
mais do
que
eu.