sábado, 22 de agosto de 2009

Nem tão óbvio assim.


O que posso dizer lhe?

Que ignorância existe?

Que não temos tempo para nada?

Que amor não acontece da noite para o dia?

Que nada dura para sempre?

Que existem falsos, hipócritas e dissimulados?

Que todos, um dia, irão se contradizer?

Que todos somos embaraçados?

Que, no geral, nem ligamos?

Que o meio pouco importa se chegarmos ao fim?

Que paixão é passageira? E alguém, algum dia não a sentirá mais em você?

Que ferir e magoar os outros é da nossa natureza?

Que “beleza” acaba?

E que “belo” é ser magra, com ossos salientes e baby liss no cabelo?

Que o “belo” é relativo?

Que por mais que você tente, alguma vez irá se machucar?

Interrogar-te, pra onde queres ir? E de onde estás vindo?

Que não existem limites e regras para impores a ti mesmo?

Que ninguém, no fundo quer se matar? Que não passa de incompreensão?

Que natureza revitaliza?

Que humildade e sensatez são essenciais?

Que homem é oposto de mulher? Será?

Que buscas felicidade, acima de tudo?

Bem, perguntas essas que faço até a mim mesma. Não te garanto respostas, nem obviedade.


Um comentário:

  1. Ainda bem que o mundo é feito de perguntas, né...
    senão não sobreviveríamos.

    Muito obrigada pelo comentário no blog.
    Um beijo.

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