quinta-feira, 28 de maio de 2009

Everything.



Almejo ser tudo,como ser tão bem quista que em qualquer lugar ganhe o reconhecimento pelo que fiz, ou como ter super poderes. Quero ser tudo o bastante pra mandar cada pessoa que me subestima ir-se danar sem ter que pagar por isso depois; e de vez em quando, que o mundo me deixe ser "nada", mesmo sem me entender. Sair, correr e esbaldar abraços (isso parece tão comum), falar besteira sem ser julgada; beber, cair, e discutir muito, (ainda porre) sem ter ninguém me vigiando. Ou seja, eu quero tudo, quero ser tudo, mas ser livre. Parece possivel ?

Por isso decidi. No meu futuro....
Vou ignorar, sumariamente,
tudo o que estiver me cercando e gerando incômodo. Me desfazer de tudo o que não me faz bem. Fazer tudo o que eu não tenho- ou tive- coragem, me arriscar sabe? É porque quando não somos auto suficientes o bastante precisamos de alguém pra nos "enfiar".
O meu futuro parece tão brilhante e tão emocionante aqui dentro do meu pensamento. Minha imaginação(lado emocional) pensa que eu deveria ser muito feliz, e que deveria ter
tudo, a ponto de causar inveja na própria cinderela. Mas eu penso (racional): Pra ter tudo, temos que passar por tudo, inclusive por nada. Os erros virão. A decepção virá. E quando isso acontecer eu terei que ser forte pra não pensar que meus sonhos irão escapar por entre os dedos, feito areia (a frase está no futuro por que não sou daquelas pessoas "maduras" o suficiente que dizem que a vida já ensinou quase tudo e que já passaram por tantas coisas que nem acreditam que outras virão, e que nada mais as surpreendem). Afinal sofrer, nessa vida, faz parte. Pessoas não são como dizem e nem sempre confiam e estimulam. Enquanto a sociedade se lixa pra tua meta, só por não ter uma.

Aliás, não se sinta estranho por não confiar na sociedade, haja visto que a própria não passa de um paradoxo. Consegue, simultaneamente, ter indignação e ser acomodada. É tipo Paris em 1800 e alguns anos, uma das sociedades mais dissimuladas que existiu (pário duro com a de hoje). Dizem que lá as pessoas buscavam ouro e prazer; se desgastavam, refaziam-se e desmoralizavam-se.
Tudo era tolerado: o governo, a religião, a guilhotina.Não havia interesse nas pessoas, a não ser pela ambição, que aliás nem era interesse, em Paris isso passa a ser intrínseco.A juventude, pálida e sem cor, fingia ter sonhos; a velhice era dissimulada, pensava ser jovem. Eu penso que só os poetas se safavam (ou não).

Eu não quero viver assim! Por conta disso que eu vou me esforçar pra ser o que eu quero ser:
Tudo. Essa palavra, no decorrer do texto, passa a ser relativa. Então vou ser o TUDO do meu jeito; tudo o que me fizer bem de corpo e espírito. Talvez para alguns expresse dinheiro, fama; mas pra mim é apenas liberdade de ser feliz (parece pouco?), de pensamento, de satisfação, liberdade de brincar, de se expressar, de fantasiar.

OBS: Não sou enrustida, não sou!
Mas, evasiva....



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