domingo, 4 de setembro de 2011

Incertezas.


Às vezes eu sinto que esse presente não é para mim. É o oposto do que eu realmente quero. Eu sou cheia de coisas que eu não posso demonstrar, cheia de momentos que eu não posso expor, cheia de desejos que eu não posso querer, ou quem sabe eu não consigo mesmo.
Eu realmente não sinto o presente, mas pressinto o futuro. Não é que eu seja subjetiva, espírita ou coisa parecida. É justamente por ser realista. Não é que eu não tenha sonhos, mas, com efeito, eu messo a minha realidade a partir do tamanho das minhas ilusões. Ilusões, ficção, fantasia transformam o presente, e isso, de certa forma, traz satisfação. No geral, as pessoas gostam de se sentir como um personagem.
Talvez o meu problema esteja em fantasiar de menos, daí o motivo de eu não sentir meu presente. Mas já que eu pressinto o futuro, quem sabe isso não mudará?

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Romeo and Juliet

Come up on different streets, they both were streets of shame,
Both dirty, both mean, yes, and the dream was just the same,
And I dreamed your dream for you, and now your dream is real
How can you look at me as if I was just another one of your deals?
When you can fall for chains of silver, you can fall for chains of gold
You can fall for pretty strangers and the promises they hold

(The Killers)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011


Queria ler mais, me interessar mais, estar mais preparada para vocês, para o mundo. Então, um dia eu aprendi a escrever para mim, eu tive que aprender. Eu não poderia mais ler e me basear em vocês para algo, eu tive que amadurecer, que ser, linguisticamente falando, independente. Tive que deixar "clichês" de lado, tive que ter meu próprio ponto de vista. Tive que escrever poesia sem ter o dom.
Não é, de forma alguma, egocêntrico. É um pensar independente, uma escrita, que mesmo tendo indícios de outra, faz-se independente. Uma coisa é certa, a informação que nos passam é a mesma, a nossa forma de refletir sobre ela que é diferente.
Eu demorei a escrever aqui por buscar algo convincente e mágico, se é que me entendem. Mas como essa proeza não foi alcançada, eu vou buscar melhoras tentando, ou seja, escrevendo. E nesse tempo conclui que se eu aprendi a me expressar por palavras escritas, eu devo isso a vocês, leitores. E mesmo que eu venha com esse papo de "independência", esse laço jamais vai se romper.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Perdão.


Eu peço desculpa a todos que decepcionei.
Eu peço desculpa pelos monstros que foram criados.
Eu peço desculpa por não ter sempre a capacidade de lutar... e vencer!
Eu peço desculpa pelos maus conselhos.
Eu peço desculpa por não ter aprendido.
Eu peço desculpa a vocês que foram humilhados ou desrespeitados pelos outros.
Eu peço desculpa pelos gritos que não foram ouvidos; e se ouvidos, não atendidos.
Eu peço desculpa por não sonhar o suficiente.
Eu peço desculpa por me sentir insegura, quase sempre, perante inofensivos.
Eu peço desculpa a todos que pensaram que seria fantástico e fascinante estarem comigo, a todo momento.
Eu peço desculpa a você que foi subestimado.
Eu peço desculpa por não ser inteligente, mesmo que de vez em quando haja como uma.
Eu peço desculpa, porque em mim nem tudo são sonhos.
Eu peço desculpa pela minha consciência, quase sempre, crítica.
Eu peço desculpa pelo meu jeito.
Eu peço desculpa pela minha personalidade.
Eu peço desculpa pela minha opinião.
Eu peço desculpa a todos vocês, que mesmo sendo passíveis de dúvida, têm as respostas que eu canso de procurar.